segunda-feira, 30 de março de 2009

O CACTO!

Há dias que não se encontra ânimo para nada. Dias assim é como uma garça em alto mar sem pouso. Eles têm razão. Será que por isso, em dias assim, eu me sinta tão triste e desassossegado, feito um cacto no deserto, que ao invés de espinhos, tem e vive um tremendo mau humor?! O meu mau humor são os meus espinhos! É isso?! Não se aproxime então, não chegue perto, pois mesmo que eu te queira bem, posso ainda te magoar, mesmo sem querer te machucarei, acho que o cacto é triste porque ele não pode abraçar ninguém, e eu que nunca tenho ninguém para abraçar? Acho que vou abraçar um cacto, que é um dos meus. Eu sou um cacto de vazio imensidão, um monstro de tanto tédio ao redor! Eu não me suporto nessas horas, você me entende, agora?! Cadê os meus cigarros, ah, cadê?! Puta que pariu, sem cigarros! Vamos à bebida, então. Um pilha de nervos, gosto do azul, mas está tudo cinza, gosto do cinza também, gosto das cores, principalmente as dos drinks que faço. Porra, que solidão!