domingo, 4 de janeiro de 2009

CLUB DO ROCK (Continuação...)


Na sequência tocaram Bleffe, Laox, Tapete Red, Diatribe e Paraíso Hotel, numa espécie de Soma Festival. Neo, envergando a camisa do movimento Soma e empolgadíssimo fez participação em quase todas as bandas do naipe. O curioso é que o Nem Queiroz usava a mesma camisa, mas pelo avesso.
De repente tudo ficou às escuras! Quando o pessoal começava a entoar um bis, uma canção do Pink Floyd espalhou-se pelo recinto o que fez a galera delirar, no telão, um documentário, produzido pela Anarco Music do Geraldo, ajudado pelo Théo, sobre nossas vidas, com depoimentos de nossos amigos e em especial do nosso poeta Henrique Enzo, que emocionou a todos, dava o tom da homenagem; teve também, na mesma importância, depoimentos de Antonio Terra, Adriano Farias e até do Dado, guitarrista da Legião Urbana! Foram 20 minutos de pura magia, onde todos ficaram hipnotizados, enquanto isso um set acústico era montado.
A segunda parte do show foi aberta com Nem Queiroz e a Letícia d´Os Letícios declamando “Coktail Party” poema de Mário Quintana, simplesmente maravilhoso. Montamos um set acústico, mas não durou mais que três ou quatro canções, Felipe Sundae introduziu seu órgão na festa e sua banda logo tomava conta da hora, o que deixou petrificada a platéia, seguido do A.U.Í.C.A! Foi a parte progressiva da noite. Lá embaixo, o Duna com o Emílson Borges e mais o Ricardo Loureiro, não paravam de dançar e sorrir, pareciam que estavam meios embriagados, mesmo sabendo que um ou outro ali não são de beber. Do outro lado a Belle, a Elena e a Lú se esbaldavam de igual felicidade, foi quando toda a banda, super ensaiada, atacou com “Por que a gente é assim?” do Barão; “Perfeição” da Legião foi outra que não deixou por menos. Ronan, que estava sumido, combinou com seu baxista e ambos começaram “Break on through”, outra do The Doors, aí o Jules voltou com Pixies, no que a Móbile respondeu com duas canções próprias; a Marafos com seu novo vocalista e mais o Sandro, o seu ex, cantou “Rosas e vinhos” e depois juntos com o Yellow Plane levaram, Led Zeppelin, Creedence; U2 ficou a cargo dos Habitantes, O Anderson do Cave Canem, junto com André, seu percussa, cantaram ambos uma canção do Radiohead chamada “Creep”, me surpreendendo, na sequência levaram Santana e então o Marquinho do Mané Sagaz, com seu chapéu panamá invadiu o palco com seu irmão Bibo e um tamborim, imagina, e ficaram até o fim. De repente apareceram por lá o vocal do Cacto Scream com Jr., seu guitar man, mas não subiram. Logo chegou o Adriano que se juntou a eles e logo sumiram. O show estava acabando, foram mais três músicas: Stairway to Heaven, não podia faltar, The End, que era para ser a última, mas alguém no final puxou novamente Born to be wild e todo mundo sem exceção, numa catarse generalizada e sem precedente gritavam a letra, como se fossem morrer! Foi demais...
Quando acordei, não havia ninguém em casa, que estava toda revirada, parecia que um furacão dormira comigo, tropecei numa garrafa de vodka pela metade, nada estava em seu lugar, até calcinha havia sobre a televisão, o sol estava de rachar, no console, um bilhete dirigido a mim: Fomos à praia, nos encontre lá! Mais tarde nos vemos no show!

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