sexta-feira, 10 de outubro de 2008

PARA O SEU PRÓPRIO BEM E CONSUMO


O rock é quem me dá vida!
Sangue, raça, tração
Me deixa na ativa, não me desliga
O rock me dá vista, auto-crítica, noção
Contra a crítica, contra-indicação
O rock me dá tesão!
Me dá razão
O rock é a minha emoção
A minha ração, a minha nação
A minha aventura
O rock é a minha contra-cultura
Que não me deixa nunca
Ele nunca me deixa desistir
O rock não me deixa desistir de mim!
O rock não me deixa esquecer dos porcos
Nem dos óculos
Para a gente ver bem
E não esquecer nunca
De nenhum filho da puta
Desses que por sua vez também não desistem nunca
De foder com tudo
Que não seja para o seu próprio bem e consumo
O rock é o meu supra-sumo
O meu íntimo e o meu mundo
Meu antídoto de tudo
De tudo que nos tira o rumo
E nos destrói o prumo e mata a esperança
O rock é a minha música e a minha dança
O rock é a minha criança
O meu par perfeito
O rock é um chute para escanteio
Quando tudo vai mal
Saio do normal, mato no peito, despenteio o cabelo
Aumento o som
E tudo torna-se de novo bom
Dentro do tom
Dentro de mim
O rock nunca vai sair de mim!

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