quarta-feira, 23 de abril de 2008

NADA ESCAPA DOS SONHOS QUE TIVE

NADA ESCAPA DOS SONHOS QUE TIVE



Do pecado da carne da música do corpo nu
Do país da miséria dos livros da África do sul
De todos os países subdesenvolvidos dos subestimados
Sobre os envolvidos na chacina do complexo do Carandirú
Dos ridículos que comandam
A todos que são feitos da mesma massa orgânica
Do medo da vida da luz
Do crime da inocência da ferida jorrando pus
De tudo que nos deprime do pouco que nos alegra
Das coisas que nos reprimem de tudo que nos cerca
Do matrimônio do patrimônio da política do planeta terra
Que no planeta Marte exista algo que nos surpreenda
A vida que é bonita é o estandarte que nos embeleza
O homem que nos engana
É o mesmo que chora de noite na cama
O mesmo que faz a guerra dinheiro o caminho a solidão
O sermão da montanha a bíblia o alcorão
A vida que agoniza
Com seus dedos mortos nos apontam
Para onde ninguém enxerga
O início de um novo mundo
O final de uma velha guerra
Uma morte de dias amontoados que ninguém deseja
Uma vitória que ninguém alcança
Quando não há mais esperança...
Quando não há mais esperança!

Nenhuma vida é fraca
Nenhuma farsa é nobre
Nenhum homem que mente
É melhor que o ladrão que foge

Nada escapa dos sonhos que tive esta noite...

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